terça-feira, 27 de maio de 2008

quando parar tempo fugir noite chegar de repente dormir
olhos fechar deitado calado corpo coração pulsar

segunda-feira, 14 de abril de 2008

será que posso,
no meio de tanta escuridão,
deixar meu sol banhar teu céu?
Paixão não dá diarréia

quinta-feira, 10 de abril de 2008

espere um instante
há um momento, em cada canto
um sentimento
caído em tom,

em som

há um encanto
meu coração grisalho
não pulsa pelo mundo
nem ilumina a janela de tuas sombras

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Em algum lugar

Loucura

só alguém louco pra dedicar tanto tempo, tantas palavras, tanto carinho. e amor é loucura, e louquice tem sempre um pouco de exagero

O tempo

Se tem algo que me intriga é o tempo, minhas opiniões acerca de. Meu lado relógio do sol me guia pela luz ou ausência dela.

Enquanto meu coração espera o teu...

... não quero caminhar no deserto, tenho muitas flores para cuidar.

Antologia

A vida é antológica.

Chorei. Chorei porque sou dos homens desobedientes,

dos foras-da-lei do homem não chora.

Li e me identifiquei

no imenso Frankenstein amoroso que a gente se torna.

Já não é tristeza, mas desfaçatez com o próprio coração.

que mais uma vez, mais um pedaço, mais um raio na torre faça tudo bater como antes.

Admiti. Admiti que me apaixonei quando não devia, não queria, não poderia.

(sempre um futuro que já passou)

Confusão

do quanto gosto

do quando já gosto

e do quanto não era pra gostar

não, não era

mas gosto, agora gosto

gostar é dorar, dorar a vida, e doar

e palavrão quando se fala de gostar

vai, vai te a recíproca que te gostou.

e canto... sempre canto, como a música que me veio agora...

Deixa eu te amar, faz de conta que sou o primeiro...

Não-namoro

Namoro é estar, e o estar é achar-se acompanhado em algum lugar no infinitivo. Ficar é atemporal. É moderno. Eu (sujeito simples e explícito)sou antigo. Antigo de namorar no portão, de pegar na mão. Flores. Antigo de declamar Poesia do Vinicius. Antigo de estar.

"A gente tá ficando" é quase a aspirina dos relacionamentos, tira a febre e cura as dores que ainda não ocorrem, exime. Quando se tornar hipocondríaco do ficando, vira namoro se for a mesma pessoa, se não...

Não há um "a gente tá estando", mais uma vez, seria namoro. Sim. Estar é namorar, e namorar deveria ser verbo de ligação, mas não é. Solução ou remédio? O não-namoro. É quase um namoro, embora não seja o ficando, que é mais casual e descombinado, perto de ser um traje esportivo em festa black-tie.

Quando se tem um não-namoro, a gente passa a tarde juntos em lugares separados. Combina encontros e não comparece, descompromisso tácito. Vai ao cinema e depois conta como foi o filme que cada um viu. Único em si, o não-namoro corre o risco de subtituir o ficando sem a pretensão do estar. E, se se não-namora, pode-se até viajar juntos pra curtir um romance sem ter ido. (Sim, é confuso, pois todos os não-namoros são assim).

No tempo em que se não-namora se é antigo e se usa muito se. Fica-se lembrando de onde pôs a mão, do som da respiração e daquele vaporzinho quente de boca antes de se beijar. Quando se não-namora, se sente cheiro depois de ir embora e se tem a sensação de ainda estar abraçado e do ciúme do vento frio entrando pelo meio da gente.

No acaso de quem se não-namora não se vai além, fantasia de como vai ser, dessa parte antiga que é se atrapalhar, ter medo, ficar nervoso e ouvir buzinas porque se distraiu. O não-namoro é uma esquizofrenia amorosa. Não se está. Não se namora. Faz-se de quase tudo, um pouco escondido, um pouco não.

Supracitado, eis o não-namoro do não-namorado, sujeito antigo, explícito pelo estar, pelo verbo de ligação.

(às vezes acho que sou louco, mas só às vezes)

matutino idílico

Hoje, nascer do sol da janela enquanto a rede me embalava.

Manha clara e fria, com nuvem de inverno tocando o morro.

Café em uma padaria vijiando o mundo.

Pessoas alvas pela manhã

fingindo pressa pela pontualidade ou pela falta dela.

E meus pensamentos que já não estão sós.

Eu sou vinicius de moraes

ternura

Eu te peço perdão por te amar de repente

Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos

Das horas que passei à sombra dos teus gestos

Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos

Das noites que vivi acalentado

Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo

Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente.

E posso te dizer que o grande afeto que te deixo

Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas

Nem as misteriosas palavras dos véus da alma...

É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias

E só te pede que te repouses quieta, muito quieta

E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade o olhar [ extático da aurora.

________

fim do capitulo

(quietinho, mas não muito, ontem a noite reencontrei vinicius)

Simplicidade

Estava editando meu perfil lá no orkut quando uma luz divina se acendeu. Deus sabe tudo, é onisciente. Tudo o que se sabe está no Aurélio, que também sabe o que é deus. Logo, o Aurélio é deus. A vida é simples, a gente é que complica. Quer ver:

Deus

[Do lat. deus.]S. m. 1. Princípio supremo considerado pelas religiões como superior à natureza. 2. Ser infinito, perfeito, criador do Universo. 3. Nas religiões politeístas, divindade de personificação masculina, superior aos homens, e à qual se atribui influência especial, benéfica ou maléfica, nos destinos do Universo. (...)

Vida

[Do lat. vita.]S. f. 1. Biol. Conjunto de propriedades e qualidades graças às quais animais e plantas, ao contrário dos organismos mortos ou da matéria bruta, se mantêm em contínua atividade, manifestada em funções orgânicas tais como o metabolismo (2), o crescimento (1), a reação a estímulos, a adaptação ao meio, a reprodução (1), e outras; existência. 2. Estado ou condição dos organismos que se mantêm nessa atividade desde o nascimento até a morte; existência: 2 3. A flora e/ou a fauna: 2 2 4. A vida humana: 2 2 5. O espaço de tempo que decorre desde o nascimento até a morte; existência:

Amor

(ô). [Do lat. amore.]S. m. 1. Sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem, ou de alguma coisa: 2 2 2. Sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro ser ou a uma coisa; devoção extrema: & & 2 3. Sentimento de afeto ditado por laços de família: 2 4. Sentimento terno ou ardente de uma pessoa por outra, e que engloba tb. atração física: & 2 2 5. P. ext. Atração física e natural entre animais de sexos opostos: (...)

E, por último,

Paixão

S. f. Constr. Nav. 1. Forte olhal fixo na sobrequilha para segurar a braga da amarra.

ou

Paixão

[Do lat. passione.]S. f. 1. Sentimento ou emoção levados a um alto grau de intensidade, sobrepondo-se à lucidez e à razão: 2 2. Amor ardente; inclinação afetiva e sensual intensa: 2 3. Afeto dominador e cego; obsessão: 2

Será que sabe mesmo?

Amor perfeito

O amor é um doce, e, quando é feito pelas mão de uma senhora que poderia se chamar vida, é perfeito.

Tem aquele gostinho que parece a gente não conhecer, mas sempre lembra um outro que já provou. Na primeira mordida, sacia a fome de querer e aumenta a sede. Se comer de mais: já pra algum lugar passar mal. Não pode ser assim guloso com esse tipo de amor.

O amor perfeito não tem receita, nem menos açucar e tem um jeito todo especial pra se fazer. É coisa da velha senhora que, de tão conhecida por nós mesmos, passa-nos despercebida até quando a gente a vê ao lado, na televisão ou na rua. Bem ali. Tá vendo?

O amor perfeiro que sacia e aumenta a sede tem que ser feito com carinho. Com o jeitinho especial de aprumar a massa, saber dourar e cuidar do forno. O braseiro não pode apagar, não dá pra jogar água e nem fazer fumaça. Às vezes a chama é grande, tem que ajeitar pra não queimar.

Esse de agora, que ainda deixa sabor na boca, não é o de antes. Também não é o único e nem o último. Tem aquele outro logo ali com a cara-de-quero-mais ,olhando, fazendo gestos e piscando.

Mostrando o seu dourado de que foi muito bem feito, esperando por uma mordida.

Amor perfeito não se explica. Nem se vende. A velha senhora que se chamaria vida olha nos olhos da gente e diz: "Eu aprendi a fazer amizades pra fazer amor. Não aprendi a fazer dinheiro. Vai ver que é por isso que se chama perfeito".

E como saber se o nosso é assim? Tem mesmo é que provar, experimentar, olhar pra vida e dizer: "Quero mais. Não sei explicar o sabor, mas o amor perfeito enche minha boca e de tão doce gostoso parece que não vai acabar."

Quer um amor perfeito?

Novo capítulo

ainda pensando

... pois é, gostar tem dessas coisas.

Se não for doação, não é.

Sim, tem que ser...

A gente doa de si, do que sente, do que erra.

Porque se não errar não é verdadeiro.

E gostar só existe no erro e na aceitação.

Muitos sins e muitos nãos.

Não gostares falsos e cínicos

nem platônicos-que-doem.

Davi e Golias, o gostar e o adeus

com seu grande tombo.

Como alguém que partiu

Como, agora, um coração

que a única coisa que sente

é um grande vazio.

pensando baixinho...

Gostar de alguem é uma coisa fácil. Tem aquilo de aceitar os erros da gente, os nosso e os deles. A gente fica ali olhando e pensando que a pessoa que está em nosso braços tem que ficar ali, meio que presa, pra poder alimentar o que a gente sente.

Ora que saudades que causa a ausência, a falta, o toque, o cheiro da pele. E a gente pensando que já não se pertence mais, que estar só é um instante que não acaba.

Agora lembrei do Arthur da távola, que já escreveu sobre isso e que me faz deixar de lado meus devaneios e usar um texto dele, aquele que diz pra se amar bonito e que " gostar é tão fácil que ninguém consegue aprender". Eu consigo.

Talvez seja tão simples, tolo e natural que você nunca tenha parado para pensar: aprenda a fazer bonito o seu amor. Ou fazer o seu amor ser ou ficar bonito. Aprenda, apenas, a tão difícil arte de amar bonito. Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender.

Tenho visto muito amor por aí, Amores mesmo, bravios, gigantescos, descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, doação e dádiva, mas esbarram na dificuldade de se tornar bonito. Apenas isso: bonitos, belos ou embelezados, tratados com carinho, cuidado e atenção. Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras.

Aí esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais de repente se percebeu ameaçados apenas e tão somente porque não sabem ser bonitos: cobram; exigem; rotinizam; descuidam; reclamam; deixam de compreender; necessitam mais do que oferecem; precisam mais do que atendem; enchem-se de razões. Sim, de razões. Ter razão é o maior perigo no amor. Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reinvindicar, de exigir justiça, equidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez passe por um momento de sua vida no qual não possa ter razão. Nem queira. Ter razão é um perigo: em geral enfeia o amor, pois é invocado com justiça mas na hora errada. Amar bonito é saber a hora de ter razão.

Ponha a mão na consciência. Você tem certeza que está fazendo o seu amor bonito? De que está tirando do gesto, da ação, da reação, do olhar, da saudade, da alegria do encontro, da dor do desencontro, a maior beleza possível? Talvez não. Cheio ou cheia de razões, você espera do amor apenas aquilo que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que de vez em quando ele pode trazer. Quem espera mais do que isso sofre, e sofrendo deixa de amar bonito. Sofrendo, deixa de ser alegre, igual criança. E sem soltar a criança, nenhum amor é bonito.

Não tema o romantismo. Derrube as cercas da opinião alheia. Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem você ama. Saia cantando e olhe alegre. Recomendam-se: encabulamentos; ser pego em flagrante gostando; não se cansar de olhar, e olhar; não atrapalhar a convivência com teorizações; adiar sempre, se possível com beijos, "aquela conversa importante que precisamos ter", arquivar se possível, as reclamações pela pouca atenção recebida. Para quem ama toda atenção é sempre pouca. Quem ama feio não sabe que pouca atenção pode ser toda atenção possível. Quem ama bonito não gasta o tempo dessa atenção cobrando a que deixou de ter.

Não teorize sobre o amor (deixe isso para nós, pobres escritores que vemos a vida como criança de nariz encostado na vitrine, cheia de brinquedos dos nossos sonhos): não teorize sobre o amor, ame. Siga o destino dos sentimentos aqui e agora.

Não tenha medo exatamente de tudo o que você teme, como: a sinceridade; não dar certo; depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer jeito); abrir o coração; contar a verdade do tamanho do amor que sente.

Jogue pro alto todas as jogadas, estratagemas, golpes, espertezas, atitudes sabidamente eficazes (não é sábio ser sabido): seja apenas você no auge de sua emoção e carência, exatamente aquele você que a vida impede de ser. Seja você cantando desafinado, mas todas as manhãs. Falando besteiras, mas criando sempre. Gaguejando flores. Sentindo o coração bater como no tempo do Natal infantil. Revivendo os carinhos que instruiu em criança. Sem medo de dizer, eu quero, eu gosto, eu estou com vontade.

Talvez aí você consiga fazer o seu amor bonito, ou fazer bonito o seu amor, ou bonitar fazendo seu amor, ou amar fazendo o seu amor bonito (a ordem das frases não altera o produto), sempre que ele seja a mais verdadeira expressão de tudo o que você é e nunca, deixaram, conseguiu, soube, pôde, foi possível, ser.

Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto. Não se preocupe mais com ele e suas definições. Cuide agora da forma. Cuide da voz. Cuide da fala. Cuide do cuidado. Cuide do carinho. Cuide de você. Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz.

Testimonial

“Saudade é aperto no peito que a gente sente por alguém que nos é querido. Dizem isso quando falam de ti. Em tão pouco tempo que te conheço, o que mais sinto é saudade.Deve ser esse encanto, que cativa a todos que te cercam. Ou o doce do olhar, que fica na lembrança da gente mesmo depois que tu te vais.Ou o sim que a gente ouve quando te convida pra ser feliz, viver, se divertir, rir, só pra ver teu sorriso de novo, contagiando e envolvendo a todos.Surpreendente a cada segundo, te conhecer vale todo o tempo perdido até aqui. Então, quero um pouco mais de ti a cada instante, pra poder dividir com o mundo das pessoas conhecidas e desconhecidas, pra que elas saibam que te conhecer é estar apaixonado pela vida.Te adoro. Simples assim.”

Fim do capitulo

versinhos

eu sou incorrigível mesmo...

dia desses, fiz um versinho para um acolega de aula.

ontem, de novo. e olha que ambas as vezes foi uma luta pra me contar e não mostra pra elas que ando fazendo versinhos pra pessoas que eu nem conheço.

eu não sou um drummond, nem um vinicius... mas ambos faziam isso.

e tem um outro, de quem não lembro o nome agora, que fez alguma poesia como "a moça que passa".

o versinho de ontem era tipo

"gosto desse seu jeito sério de esconder teus encantos de menina"

tinha mais... mas não lembro ou não quero lembrar.

Inspiração

mais uma

Ahhh não vai dar não...

Eu fico um pouco assim, assim

É você quem me inspira

Nem gosto de escrever, nem de falar de mim

Vida é isso: um pouco saudade, outro pouco paixão

posted by Clei @ 15:39

descrição do corpo

Os pés estão no chão, e a cabeça nem sempre no lugar.

As orelhas se queixam, tentanto se encontrar, e o nariz reclama, quer fazer xodó.

Os três vivem a proucurar um par, e os olhos um novo olhar.

Minhas pernas me levam pra lá e pra cá, e meus braços andam sempre querendo abraçar.

túrgido

mailto:

De :

clei moraes

Enviado :

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2004 08:55:52

Eu se fosse tu não precisava de registro em cartírio (isso é um cartório onde se registra um martírio?)

(...)

gostar de ti não é uma coisa que a gente simplismente se afoga, tem que aprender a encher até transbordar, pra só então dizer: deixa-me ficar turgido de ti!

pode acreditar.

É sexta... e agora?

Alguém pára e me dá uma bússola.

Um rumo ou um outro norte, ou um PT saudações.

Tem gente que vem pra perto pra ficar mais longe.

E gente de longe que perdeu o norte.

Essa confusão não é minha. Quero sair e voltar depois.

Apaga o sol que quero viver pessoas da lua.

Sou um estranho no elevador sem bússola quando ainda é dia.

Ou Sobe. Ou Desce. Oi, qual é o seu andar?

Quero um de carroagem pra poder voltar.

Tem muita paixão por aqui ainda,

e um tanto de um outro pouco de mim pra dividir.

Não quero que o instante acabe num beijo, um asceno, um adeus, bye, um segundo, um sussuro, respiro, fera, preta, alta, baixa, um leão. partir e...

Ponto.

O que era mesmo? E agora? É sexta. Um gole.

Silêncio Amoroso

Sabe quando a gente gosta de alguém e nem sempre diz?

Ou espera ou a hora certa ou à certa hora?

Ou se encontra sem querer na rua ou dá uma força pra o destino e acerta a hora?

Sabe quando parece que é um encontro ou fica esperando pra voltar?

Sabe quando a gente se sente pleno só por estar junto ou estar perto?

Ou ver comédia romântica ou comer pipocas ou só se olhar?

Sabe quando a gente não precisa falar ou sorrir ou chorar e nem escuta o que acontece?

Ou simpleste fica feliz de se reencontrar sabe quando é isso?

é

"Quando não houver nada a ser dito

E o que se ouve não se entende

Não importa

Num dia qualquer de timidez

E na sorte inusitada e errante

Não importa

Em lábios que se mordem e olhares que se procuram

Um segundo duvidoso pra desviar as mãos, a boca, os olhos, um detalhe,

Não importa.

É o silêncio,nada além de um silêncio.

Silêncio amoroso.